Ministro da Educação comentou casos curiosos do exame, como aluna que deu
à luz durante a prova em Mato Grosso.
O ministro
da Educação, Aloizio Mercadante, informou no início da noite deste domingo que
4,175 milhões de estudantes fizeram a prova do Enem, neste final de semana. O
índice de abstenção foi de 27,9%. No ano passado, 3,8 milhões de pessoas
fizeram as provas e abstenção foi de 27,6%.
Mercadante informou
que no domingo mais 28 estudantes tiveram sua prova cancelada por haverem
divulgado imagens da prova e do cartão de respostas na Internet. No sábado, 37
pessoas já haviam tido o mesmo problema. O ministro relatou casos curiosos
ocorridos durante as provas, como em Mato Grosso, onde a polícia quis entrar no
local de prova para cumprir mandado de prisão contra um estudante.
— Não deixamos
entrar — disse o ministro.
Os policiais
tiveram de aguardar do lado de fora. No Mato Grosso do Sul, a estudante Pamela
Oliveira deu à luz no momento da prova. O ministro telefonou para ela, que é
uma assentada, e garantiu que ela poderá fazer nova prova. Criança e mãe passam
bem e o menino se chama Everton.
Segunda chance
Estudantes
prejudicados pela chuva serão autorizados a fazer nova prova do Enem em
dezembro, segundo o ministro.
— Em cinco cidades
tivemos problemas com chuvas no finalzinho do exame. A situação que nos
preocupa é Amargosa, na Bahia, onde a escola foi destelhada. Os alunos poderão
fazer nova prova em dezembro, assim como a Pamela (Pamela Oliveira, de
Cidrolândia/MS, que deu à luz hoje) e alunos sabatistas de Rio Branco, no Acre,
que sofreram com falta de energia na noite de ontem (sábado) — disse
Mercadante.
Estudantes
deficientes visuais que tiveram problema em realizar a prova no Rio de Janeiro
também serão autorizados a fazer outra prova.
Possibilidade de cancelamento
Sobre os boatos de cancelamento da prova divulgados no sábado, na Internet, o ministro comentou:
Possibilidade de cancelamento
Sobre os boatos de cancelamento da prova divulgados no sábado, na Internet, o ministro comentou:
— Vamos avaliar
juridicamente a questão, ver se é possível enquadrar na lei que prevê punição
contra ato de concurso público. É preciso aprimorar legislação dos
concursos.
Ele acrescentou que
a origem do problema foi em Campinas (SP) e que a Polícia Federal está
investigando. O ministro comemorou o fato de não haver indícios de fraude.
— Não tivemos
nenhuma fraude, nenhum indício que pudesse arranhar a seriedade do Enem —
disse.
Segundo Mercadante,
o governo aprendeu com as experiências anteriores.
Fonte: Zero Hora
Nenhum comentário:
Postar um comentário