As universidades receberam dois tipos de avaliação, com tendências positiva ou negativa. As negativas são aquelas que tiveram desempenho ruim em 2008 e não evoluíram em 2011. Já as positivas continuam com desempenho baixo entre 2008 e 2011, mas apresentaram algum tipo de melhoria.
Na Urcamp, os cursos afetados pela suspensão do vestibular são Computação (Sistemas de Informação) e Matemática (Licenciatura). No caso da Ulbra, a medida atinge o curso de Engenharia de Plásticos. Nas três situações, a avaliação do MEC teve tendência positiva.
Os cursos obtiveram notas 1 ou 2 (em uma escala até 5) e foram reprovados duas vezes consecutivas — em 2008 e 2011 — no Conceito Preliminar de Cursos (CPC), que é divulgado anualmente pelo ministério e leva em consideração os resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), a qualidade da infraestrutura, do projeto pedagógico e dos professores — como quantidade mínima de um docente em tempo integral.
Para as instituições com cursos que tiveram baixo desempenho, o MEC impôs a assinatura de um termo de compromisso para acabar com as deficiências, visitas in loco de especialistas para conferir o cumprimento do acordo e o bloqueio da oferta de mais vagas nos vestibulares.
Além dessa medida, essas universidades com notas baixas deixam de participar do Programa Universidade para Todos (ProUni) e do Programa de Financiamento Estudantil (Fies), já que é exigido conceito acima de três.
Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, as instituições que não cumprirem as medidas determinadas pelo MEC poderão ser fechadas em um ano, no período da divulgação das próximas avaliações. A instituição que não concordar com a qualificação recebida pelo ministério pode recorrer ao Conselho Nacional de Educação (CNE).
Fonte: Zero Hora, com informações da Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário