Diante dos escândalos
da lava jato, o rombo que os cofres públicos federais e do governo do estado
estão atravessando é assustador, se ainda não bastasse o pagamento parcelado do salário dos
servidores públicos no estado, refletindo em cheio aos cofres municipais, com
atrasos nas verbas destinadas as prefeituras, cortes tanto do governo estadual
como federal. O que quero dizer que do jeito que está todo este processo, fica
muito difícil para as prefeituras governarem, vejo um discurso de que vão solucionar
o problema do desemprego em Santigo da noite para o dia, com que dinheiro, se o
estado não investe nem em seus programas, paga salários parcelados e o governo
federal declara o seu maior déficit. Acredito ser leviano promessas de grandes
investimentos em um momento de tamanha crise nos governos federais e estaduais,
onde os maiores prejudicados são os municípios onde as arrecadações municipais
não são auto suficiente para sanar todas as suas necessidades.
Fazer
promessas contando com apoio do governo do estado do Rio Grande do Sul que já sabemos
está falido e governo federal que só Deus sabe quando vai retornar seus
programas de investimentos, considero muito imaturo, o que temos de real são
nossas arrecadações locais e com elas fazer o melhor possível, porque o governo
estadual e federal além de atrasos nos repasses no momento, fica muito difícil acreditar
em tamanha generosidade para com os municípios.
Com que
dinheiro será comprida tais promessas? Por isso acredito que a capacidade
técnica e pés no chão fazem a diferença, contar com o apoio de quem não tem dinheiro
em caixa para pagar salários em dia dos servidores, não é um plano de governo é
apenas promessas, não precisamos de promessas, precisamos sim, administrar
dentro de uma nova realidade política em todas as esferas, mantendo o que já foi
feito e tecnicamente com preparo buscar mecanismos reais para se desenvolver,
não contar com quem mais nos tira do que nos repassa, precisamos nos conscientizar
dessa realidade, fora isso são apenas discursos levianos e eleitoreiros, tem
mais, quem tem da influência política, poder e dinheiro não precisa exercer
definitivamente do executivo para atrair investimentos para Santiago, basta
correr a atrás e usar suas articulações políticas e influencias e trazer tais investimentos,
assim todos veriam tais feitos, mas sabemos que mesmo assim não é tarefa fácil,
então, ainda sou mais de projetos baseados em capacidades técnicas e com real
possibilidade de serem executados.
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