Buenas!
No “Pensando Alto” de hoje, a
primeira parte do relato sobre como obtive meu primeiro prêmio de Truco de
2017...
E o primeiro prêmio de 2017 veio de mano... O
36º do currículo!
Nesse que foi o segundo maior torneio de mano de
São Luiz Gonzaga com 33 participantes (o maior deu 48 e eu FUI CAMPEÃO
INVICTO), obtive um terceiro lugar muito especial, e que pra mim teve gosto de
primeiro. Por quê? Porque tive que fazer "magia" pra premiar: várias
vezes joguei "contra o baralho".
Além disso, a história por trás do torneio
também foi especial: muitas vezes as pessoas não sabem o que passa um jogador
profissional pra poder participar dos eventos. Depois de uma noite em que nem
dormi, levantei cansadíssimo às 5h30min (não vou dizer que madruguei porque não
preguei o olho) e fui para a rodoviária para pegar o ônibus às 6h30min...Mas
estava chovendo. Optei por não levar sacola nem guarda-chuva e cheguei de
madrugada na estação já com o primeiro banho de chuva do dia. Peguei o ônibus e
tentei dormir, em vão; em dias de torneio, a concentração fala mais alto do que
o sono...Sempre foi assim e espero que continue sendo. Chego em São Luiz por
volta de 8h30min, sento em uma das poltronas da rodoviária e penso em
"definir meu destino": vou pra casa de um dos grandes amigos que lá
tenho, o Tonhão. Porém, são várias quadras até lá e a chuva estava
apertando...E o Jhonata toma o segundo banho do dia, caminhando de cabeça baixa
contra a chuva fina e fria. Mates, conversas, histórias, almoço e mais uma
tentativa de dormir, novamente frustrada. Logo depois, meu amigo Viana me dá
uma carona até o clube, onde junto com ele arrumo as coisas para esperar os
jogadores: baralho, tentos, globo, mesas e cadeiras. Pra encurtar o relato (já
longo), começa o torneio e caio contra um rapaz chamado João, de Santo Antônio
das Missões. Depois de um primeiro set em que menti muito, venço por 24 a 22
cantando uma flor pra sair (26 de espadas). No segundo set, o rapaz decide me
"pescar" com 31 na única vez em que peguei 33...E aí, já viu: 24 a 10.
Começo bem o torneio num confronto que provavelmente se eu não fizesse as
leituras corretas teria dado "negra". Segunda rodada e caio contra
meu querido amigo Viana, que também vencera a primeira rodada: primeiro set
parelho até o sexto tento, quando abro 13 a 6; há 3 dadas de carta sem tentear,
o Viana me põe uma falta de 11 tentos, de mão. Levanto 28 de bastos, e leio o
fato de que ele quer "sair" dos 6. Dou, e ganho. Segundo set parelho
até perto do fim e venço por 24 a 18.
No próximo “Pensando Alto”, a segunda
parte da história!
Cabeludo
Jhou Batera //
Jhonata Almeida
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