No “Pensando Alto” de hoje,
transcrevo um texto que escrevi há alguns anos, comparando uma experiência
literária com o aprendizado que tive com um grande mestre...
Na íntegra, mas o dividirei:
“Sentado, neste exato
momento ao computador, não sei bem ao certo o que quero escrever...Mas
escreverei...Vou deixar que as palavras venham e as registrarei, porque quero
contar-lhes algo...
Depois de alguns anos,
encontrei um livro do qual havia ouvido falar muito bem, chamado “A Última
Grande Lição”, de Mitch Albom...O livro consiste no seguinte: Um aluno
reencontra seu professor preferido que sempre foi seu inspirador quase vinte
anos depois de ter se formado; o professor (Morrie Schwartz) está à beira da
morte e os dois decidem promover encontros todas as terças-feiras para
conversarem sobre o real sentido da vida...Cada capítulo, um assunto...
Bom, eu já sabia do que o
livro se tratava...
Adquiri-o sexta-feira, dia
28 de fevereiro, que era véspera de meu aniversário...Foi um grande presente
que me dei...
Decidi começar a leitura
domingo, dia 2 de março...Comecei às 19h, li 50 páginas e tive que fazer uma
pausa para recompor-me...
Foi uma experiência
absolutamente fantástica...À medida que lia, ficava arrepiado e recebia
injeções de adrenalina enquanto tremia um pouco...
O tempo todo,
identifiquei-me com a história... E quando erguia os olhos, afastando-os do
livro para refletir acerca do que encontrava, imaginava claramente o rosto
daquele que foi meu grande mestre: Sr. Eugênio Gastaldo...
Quando li o resumo do livro,
as páginas me perguntaram se nunca em minha vida tive um mestre, um professor
que me guiasse, ensinasse e inspirasse...Imediatamente lembrei dele, que
colecionava desafetos e críticos, mas que pra mim foi uma pessoa mais do que
especial...
Pensei em escanear e postar
aqui uma carta que tenho dele, manuscrita, elogiando minha inteligência, meu
potencial de pesquisa, meu bom gosto técnico e dizendo que se trabalhássemos
juntos, faríamos história para o Brasil...Finalizou dizendo que meu trabalho
não seria “de louco” como diziam meus colegas (ele se referia à minha
monografia jurídica, intitulada “Estudo do Léxico e da Morfossintaxe no
Português Jurídico”), e ironicamente afirmou no desfecho da carta que seria
“apenas o melhor da URI”...Decidi não postar a tal carta pelo respeito que
tenho à vontade dele, que era endereçá-la a mim, mas posso mostrar o que ele
escreveu a quem tiver curiosidade...” – CONTINUA...
Cabeludo
Jhou Batera //
Jhonata Almeida
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