A população do Rio Grande do Sul deve ter maioria de idosos até 2050 e crescer de forma cada vez mais lenta, indicou nesta quinta-feira estudo da Fundação de Economia e Estatística (FEE). A projeção revelou ainda que o Estado vai ficar mais velho e com famílias menores nos próximos anos.
De acordo com o levantamento, o ápice no número de habitantes deve ser atingido em 2025, quando o Estado atingiria uma população de 11,07 milhões de pessoas. Depois disso, o índice deve diminuir chegando, em 2050, a 9,7 milhões de habitantes.
Na década de 2000 a 2010, o crescimento populacional por ano foi de 0,49% no Estado. Durante todo o período, esse índice é de 5%, o que coloco o Rio Grande do Sul na última colocação do ranking nacional, de acordo com o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Porto Alegre cresceu 3% na década dentre 2000 e 2010. Já o município de Caxias do Sul, na Serra, foi o que teve o índice mais alto de crescimento populacional: 20%.
A taxa de fecundidade inferior a 1,5 filho por casal e aumento na expectativa de vida potencializam o resultado apresentado pela FEE. Além disso, o Rio Grande do Sul apresenta um saldo migratório negativo em todas as faixas etárias. Ou seja, o número de pessoas que deixam o Estado é maior do que aquele das que vêm morar no Rio Grande do Sul.
Os números mostram ainda que o Estado deve ter três vezes mais pessoas com mais de 65 anos. Conforme o Censo de 2010, 995 mil habitantes desta faixa etária vivem no Rio Grande do Sul. Em 2050, esse número deve saltar para 2,24 milhões. Em contrapartida, o número de jovens até 14 anos tem projeção de queda de quase 50% no mesmo período. O índice deve passar de 2,23 milhões para 1,25 milhão nesse mesmo período. Por fim, a população potencialmente ativa entre 15 e 64 anos deverá crescer até o fim da década, atingindo um ápice de 7,70 milhões, e, depois disso iniciará uma redução, totalizando cerca 6,2 milhões de pessoas em 2050.
Fonte: Correio do Povo
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