sexta-feira, 10 de julho de 2015

Alerta: RS tem 9 mortes por meningite

  O Rio Grande do Sul registra em 2015 um pico nos casos de meningite que já provocaram uma alerta nas autoridades sanitárias. Os números mais recentes desta sexta-feira apontam 39 casos e nove mortes registradas no decorrer de 2015.
A cidade de Cachoeirinha, na região metropolitana de Porto Alegre, declarou situação de emergência e suspendeu as aulas de todo o ensino fundamental, que atende 9 mil alunos  depois da confirmação de duas mortes. A suspensão persiste até o dia 17 de julho.
A Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul entrou em alerta e iniciou um trabalho de vacinação da população de um dos bairros mais afetados da cidade de Cachoeirinha. As ações foram intensificadas depois da identificação de dois casos de morte de alunos da Escola de Ensino Fundamental Alzira Silveira Araújo, ambos infectados com o a bactéria do tipo C. Uma outra menina de 12 anos, moradora do mesmo bairro, já teve confirmação laboratorial, mas está em tratamento em Porto Alegre.

Entretanto, uma nova morte por meningite bacteriana foi confirmada na cidade de Dom Feliciano. Era uma adolescente de 17 anos que trabalhava como estagiária da prefeitura da cidade, que fica a 180 quilômetros de Cachoeirinha, onde tem ocorrido as mortes mais recentes.

No ano passado, 14 pessoas morreram por conta da meningite viral ou bacteriana, sendo que esta última é mais letal.  Em 2013 aconteceu o pico de infecções e mortes desde 2010: foram 19 mortes.

No relatório epidemiológico divulgado no dia 3 de julho de 2015, no mesmo período do ano passado foram registrados 32 casos e três mortes. Desde janeiro, informa o documento, ocorreram alguns picos que superaram a média da doença, mas sem ultrapassar o limite endêmico.

Informações sobre a doença

A meningite é uma infecção aguda causada por uma bactéria (Neisseria meningitidis) que pode causar inflamação das membranas que revestem o sistema nervoso central (meningite) e infecção generalizada (meningococcemia).

Menos de 1% dos indivíduos infectados desenvolvem a doença meningocócica. A literatura epidemiológica descreve uma estimativa que um em cada 10 adolescentes e adultos são portadores assintomáticos da bactéria na orofaringe ("garganta") e podem transmitir a bactéria, mesmo sem adoecer.

A transmissão ocorre de uma pessoa para outra pela saliva, espirro e tosse. A bactéria atinge a corrente sanguínea nos primeiros cinco dias após o contágio.

Os principais sinais e sintomas são: febre alta abrupta, dor de cabeça intensa e contínua, vômito, náuseas, rigidez de nuca e manchas vermelhas na pele. Em crianças menores de um ano de idade os sintomas referidos acima podem não ser tão evidentes, devendo-se atentar para a presença de moleira tensa ou elevada, irritabilidade, inquietação com choro agudo e persistente e rigidez corporal com ou sem convulsões.

Medidas importantes:

Higienização das mãos;

Higienização do ambiente;

Ventilação do ambiente;

Cuidado com os alimentos.
Pesquisa: Site Terra

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