Buenas!
No momento Musical de hoje, a proposta de uma reflexão: as
senhoras e senhores têm reparado nos temas das “músicas” que surgiram
“ultimamente”?
Tema importante, delicado, cheio de subcolocações e
“indiretas diretas”. São muitas análises a fazer, e todas devem ser feitas com
cuidado para não “pisar em terreno perigoso”; porém, a primeira coisa que será
notada por quem estudar a questão é que as canções com temas “inapropriados”
quase sempre estão inseridas no mesmo “estilo musical”... Se pegarmos aleatoriamente
um apanhado de 50 “canções” que andam tocando “por aí”, na grande maioria delas
notaremos dois assuntos: beber “até cair” e “sair pegando todo o mundo”; não
adianta negar, é fato.
A mídia tem nos imposto ouvir e ver uma série de “artistas”
forjados que conseguiram nivelar muito por baixo o conjunto de músicas
populares que “bombam” na TV, no rádio e na internet. Sempre digo que,
musicalmente, minha ideia não é que os outros escutem o que eu escuto (seria
bom, hehe) ou gostem do que eu gosto (melhor ainda, haha), mas sim que TENHAM
CONSCIÊNCIA DOS LIXOS MUSICAIS A QUE SÃO EXPOSTOS. Temas inconsistentes, letras
pobres, melodias copiadas e cantores cada vez mais despreparados, geralmente
acompanhados de uma poderosa banda e um empresário “de visão”.
Voltando à questão dos temas, chego a me sentir ofendido
quando “me forçam” (a mídia) a ouvir letras que estimulam o consumo de álcool
de forma exagerada e a “máxima” de “ir pra balada e beijar geral”: onde está a
poesia nisso? Onde está o fator cultural da canção? A mensagem? Pô! São oito ou
nove linhas (algumas delas repetidas), um cantor(a) desafinado(a) e uma “batida
dançante”, e a “música” está pronta!
Já pararam pra ver que o número de ocorrências envolvendo
adolescentes embriagados aumentou? Já pararam pra notar a futilidade “visual e
cultural” que tomou conta da sociedade (e das redes sociais) recentemente? É
esse o legado (musical e social) que deixaremos pra “quem está chegando”?
Vamos refletir... Raciocinar... Filtrar o que ouvimos...
Ainda tem “coisa boa” na Música... Antiga...Atual... E sempre surge...
Não vamos mais nos conformar com a vontade da mídia...
Como eu digo em palestras e nas minhas aulas: não vamos ser o
“rato do labirinto”!
Jhou Batera //
Cabeludo
Jhonata Almeida
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