O professor e militante dos Direitos Humanos Rafael Schincariol, de 34 anos, foi preso, na semana passada, na cidade de Nova Orleans, nos EUA, sob a acusação de ter violentado uma estudante da Tulane University, em fevereiro deste ano.
Segundo o jornal britânico Daily Mail, Rafael tinha atuado como professor visitante por dois dias e dado uma palestra intitulada ‘As mobilizações da juventude, dos artistas e dos coletivos brasileiros’, naquele mês.
Segundo o jornal britânico Daily Mail, Rafael tinha atuado como professor visitante por dois dias e dado uma palestra intitulada ‘As mobilizações da juventude, dos artistas e dos coletivos brasileiros’, naquele mês.
De acordo com a vítima, que não conhecia o professor brasileiro, ela acompanhou o palestrante num jantar, com a companhia de mais dois amigos, e o levou para que ele conhecesse os bares da Frenchman Street, região boêmia da cidade, devido ao pedido de seu orientador da universidade.
A certa altura, ela percebeu que estava “intoxicada demais para dirigir”. Depois disso, a última coisa que ela se lembra é de ter sido “estuprada analmente” pelo convidado.
Com o auxílio do seu namorado, que chegou em casa na manhã seguinte, a vítima foi assistida num local que atende vítimas de violência sexual, de acordo com o site americano The Advocate.
O professor brasileiro foi preso no dia 30 de março, mas foi liberado após pagar uma fiança de 25 mil dólares. Ele se apresentará novamente à no dia 27 de abril e pode ser condenado a 25 anos de prisão.
Rafael Schincariol é doutor em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), onde desenvolveu pesquisas acadêmicas voltadas aos movimentos sociais de esquerda, sobre a memória e o legado da ditadura militar e sobre direitos humanos e tratamento igualitário. Atualmente, ele vive em Washington, capital americana, e é professor visitante em instituições como a Universidade de Oxford, na Inglaterra, e na Escola de Frankfurt, na Alemanha.
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