Hoje quero abordar um assunto que venho acompanhando a longo
tempo através da imprensa santiaguense, a questão do estacionamento pago em Santiago,
não quero debater valores, mas sim critérios usados perante aos usuários em
algumas autuações, não sou contra ou a favor do estacionamento pago, este é um
outro debate. Recebo várias denúncias de mau atendimento de alguns agentes que
atuam na zona azul, mas sou criterioso no que posto em meu blog e prefiro
muitas vezes não me manifestar, mas hoje passei por uma situação na qual me
senti impotente diante de um questionamento com um dos agentes da zona azul,
estacionei o veículo atravessei a rua e não passou os dez minutos de tolerância,
retornando tinha a famosa notificação de R$ 14,80 no veículo, ao questionar o
agente, fui abordado de forma arrogante e prepotente. “Senhor tem que ir no
escritório da firma e pagar senão gera uma multa e se o senhor não concorda é
só recorrer, passaram 02 minutos”, diante disso solicitei a presença do
supervisor, onde apresentou-se uma mulher como tal, que me tratou da mesma forma,
paguei a notificação deixando meus R$ 14,80 e pronto, simples assim R$ 14,80
por dois minutos que não aconteceu...
Agora pergunto de que forma além das câmaras de vídeos o
consumidor santiaguense tem para contestar? Segundo o agente 02 minutos se passaram,
mas de que forma ele naquele momento tem como provar ao consumidor que se
passaram realmente os dois minutos, enquanto o consumidor tem que recorrer da
justiça para pedir acesso as imagens para provar que realmente não ultrapassou
os minutos de tolerância, gerando um transtorno e um desgaste absurdo para
usufruir de seus direitos de consumidor, já a empresa de posse da fé pública
pode simplesmente dizer sem provar no momento que você está errado, autuar e
pronto, arrecadando um absurdo por 02 minutos que o agente diz que você passou.
Este fato aconteceu comigo nessa manhã me senti simplesmente vítima de um
sistema que precisamos debater com mais clareza em nossa sociedade, claro que o
valor da notificação representa muito no bolso do contribuinte, mas o que mais
me deixa perplexo é o mau atendimento e o abuso da fé pública, numa máquina de
cassa níquel legalizada, onde o consumidor fica à mercê de critérios que precisam
urgentemente serem debatidos sobre o estacionamento na área azul em Santiago.
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