Buenas!
No “Momento Musical” de hoje,
uma reflexão sobre as “identidades Musicais” das pessoas, desde Músicos a
ouvintes...
Tenho pensado em alguns
aspectos que julgo interessantes no que se refere à formação musical das
pessoas... Logicamente, um DO maior (C), um LA bemol (Gsus) ou um intervalo
rítmico são os mesmos pra um aprendiz ou pra um mestre (guardadas as devidas
proporções e estilos); porém, o que difere os músicos (assim como as digitais
em relação aos dedos) é a identidade... As características que marcam o cantor,
o instrumentista, o produtor ou o maestro...Bato muito nessa tecla com meus
alunos...Não adianta ser um "reprodutor de notas ou ritmos"...Tem que
ter FEELING...Tem que ter sentimento...E isso é pré-requisito de gostar do que
está fazendo...E mais...De sentir o que está fazendo...É bonito tocar
certinho...é correto desenvolver técnica...É válido estudar a teoria e aplicar
na prática...Mas o interessante é "ser você" musicalmente...Além de
não copiar, preocupar-se em criar...É isso que nos deixa imortais...
Como bem disse Beethoven,
“errar uma nota é insignificante, mas tocar sem amor é imperdoável”; claro que
não só na Música isso é válido, mas a Música geralmente presume a existência do
público, de alguém assistindo, acompanhando, admirando, nem que seja uma só
pessoa...E nem que seja pra criticar... ou apreciar...ou aprender...
Porém, essa questão vais mais
além: não precisa ser Músico pra ter identidade musical. Sabe quando a gente
pergunta que tipo de Música a pessoa mais gosta? Pois é. Mesmo quem não toca ou
não canta ou não entende, desenvolve sua percepção musical e seus gostos
pessoais em relação à Música... “Não gosto de pagode”; “eu curto rock”; “gosto
de Música nativista mas não de baile”; “MPB é chata”; “escuto de tudo menos funk”;
“amo sertanejo universitário”; “rock eu acho muito pesado, prefiro pop”... Tudo
isso é identidade Musical.
Claro que quando citei a
questão do FEELING, me referi integralmente à maneira com que se toca ou canta;
entretanto, o feeling é presente também em quem ouve: chorar ou se arrepiar
escutando uma canção é ter feeling. Muitas vezes, se mistura alguma memória ou
experiência pessoal com a letra da canção, ou a melodia faz lembrar algo triste
ou emotivo, talvez o solo de saxofone traga alguma recordação... São infinitas
possibilidades, mas o fato é que se “mexer” com a pessoa, é feeling... Não um
feeling para tocar, mas um feeling para ouvir...
E você? Como seu feeling
aflora? O que te faz sentir uma canção?
Cabeludo
Jhou Batera //
Jhonata Almeida
Nenhum comentário:
Postar um comentário