Buenas!
Hoje, terça-feira, o tema de nosso encontro é a Música
(conforme combinamos); é possível abordar diferentes aspectos e muitas
variáveis, e dessa vez escolhi escrever sobre a Música Gaúcha, com foco para
aquele que ao meu ver foi o grande “divisor de eras” no contexto musical do Rio
Grande do Sul: Vitor Mateus Teixeira, nosso eterno Teixeirinha.
Nascido no município de Rolante/RS, dia 03 de março de 1927,
Teixeirinha revolucionou a visibilidade da Música do Rio Grande do Sul em
relação ao Brasil e certamente para a América Latina e para o mundo; sempre
digo (em palestras, aulas ou até conversas informais) que ninguém é obrigado a
gostar de Música Gaúcha pelo fato de ter nascido gaúcho, mas pela riqueza e
diversidade de nossa cultura, todo gaúcho é obrigado a CONHECER o universo
musical em que nasceu e que está (ou esteve) inserido.
Para ganhar um disco de ouro, é necessário que o artista
venda (comprovadamente pelo selo de sua gravadora) o número de 100.000 cópias;
para o disco de platina, 250.000 cópias; platina dupla, meio milhão, e
finalmente para obter o disco de diamante, UM MILHÃO DE CÓPIAS, o que é e
sempre será um objetivo inalcançável para a grande maioria dos artistas.
Vejam, pois, os senhores, que Teixeirinha vendeu incríveis
CENTO E VINTE MILHÕES DE CÓPIAS (o que lhe rende 120 discos de diamante e o
apelido de “Rei do Disco”), que é um número fantástico e que configura um fato
que muitas pessoas desconhecem.
Vale conferir dezenas de belas canções dos mais variados
temas que Teixeirinha compôs, obviamente com destaque para sucessos como
“Coração de Luto”, “Tordilho Negro” e a belíssima “Querência Amada”.
Teixeirinha faleceu dia 04 de dezembro de 1985 (será mesmo
que foi de desgosto? Será mesmo que foi pelo grande amor que ele tinha por sua
companheira de shows e bailes, a gaiteira Mary Terezinha?), em Passo Fundo,
terra que adotou como sua e onde viveu por muitos anos.
Obrigado, Teixeirinha, pelo legado; continuamos aqui, firmes
e fortes, passando para nosso filhos e netos a força da história que tão bem
defendeste e honraste.
Jhou Batera
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Cabeludo
Jhonata
Almeida
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