Buenas!
No “Momento Musical” de hoje, uma sequência sobre o que
escrevi na coluna passada...
EU DISSE! EU DISSE! EU JÁ SABIA!
Thomas Machado sagrou-se campeão do The Voice Kids Brasil 2ª
edição nesse domingo, dia 02 de abril, acumulando mais de 50% dos votos. Como tenho dito, esse menino e sua “carga” são
de vital importância para toda a história passada, recente, contemporânea e
futura da cultura gaúcha. Já pararam pra pensar quantos grupos de baile existem
(e já existiram) em nosso estado? Já tentaram imaginar quantos músicos subiram
nos palcos com o sonho de levar a nossa Música além fronteiras? Pois é. Nessas
horas que a façanha do nosso gauchinho de Estância Velha fica maior ainda... Thomas
conseguiu dar visibilidade à nossa Música; certamente muitas e muitas pessoas
passaram a pesquisar sobre nossos costumes, sobre nossa história, sobre nossa
Música e sobre nossos artistas. Ok, ok...A Globo já tinha deixado em evidência
a questão da história gaúcha com seriados como “A Casa das Sete Mulheres” ou “O
Tempo e o Vento”, mas nada foi equivalente a um gauchinho de apenas 9 anos ir
lá no palco “deles” pilchado, tocando gaita, concorrer com fortes vertentes da
Música brasileira e sair vitorioso.
Sem medo de ser repetitivo, reafirmo: Thomas não sabe de nada
disso, mas sabe de tudo isso.
Não sabe de nada porque ainda é muito pra ele: Teixeirinha
vendeu mais de 120 milhões de discos e ainda tinha muito o que aprender, como
todos nós, porque cada canção que ele criava tinha conteúdos novos e uma forma
de se reinventar ao escrever e compor...Portanto é lógico que o pequeno Thomas
vai levar muito tempo para entender a importância de seu feito. Entretanto, ele
sabe bem do que falo... Ele tem nos olhos, no sangue, no jeito, na garganta, na
cabecinha e nos dedinhos a verdadeira essência da
cultura gaúcha. Canta do nosso jeito, toca do nosso jeito, fala do nosso jeito
e se veste do nosso jeito. Ele nos representa como disseram “Os Mirins” na obra
“Gaúcho Mirim”: “Com alegria nos olhos
clareando velhas estradas, vem um guri nas pegadas do rastro da nossa gente...
Provando pro mundo novo inteiro em cada verso que diz, que existe um povo feliz
neste sul de continente... E o broto de um velho tronco rebrotando no arvoredo...
Que aprende bem cedo beber na vertente pura... Com sua mão sobre o peito
reverenciando a bandeira, PARECE A ESTAMPA GUERREIRA DE UM FARRAPO EM MINIATURA...
Peleando no videogame, brincando com canivete... Viajando na internet com
chimarrão ou refri ...Cachorro quente ou churrasco; banho de sanga ou de ducha...
LÁ VEM A HISTÓRIA GAÚCHA NO CORAÇÃO DO GURI... Num setembro bem montado, de
espora, chapéu e mango... Lenço floreado ou chimango quando não é o maragato...
Se iguala a um quadro pintado na moldura da poesia... Pra o retrato de uma cria
do gauchismo de fato... Cantando o amor pelo pago, fandangueiro ou nativista...
É MUITO MAIS QUE UM ARTISTA ESSE GAÚCHO MIRIM... Dá pra ver pela IMPONÊNCIA
DESTE GURI QUE ALI PASSA, QUE A HISTÓRIA DA NOSSA RAÇA É FORÇA QUE NÃO TEM FIM...”
Cabeludo
Jhou
Batera //
Jhonata
Almeida
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