quinta-feira, 11 de maio de 2017

Enfim o primeiro encontro de Lula e Moro


 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva depôs nesta quarta (10) ao juiz Sergio Moro, em Curitiba, e aos Procuradores Federais numa audiência que durou quase cinco horas. Lula chegou com militantes na sede da Justiça Federal, onde a audiência estava marcada para as 14h, por volta das 13h45. Elle começou a ser ouvido por volta de 14h20. A audiência foi fechada e o juiz proibiu até a entrada de celulares na sala  para evitar a divulgação do conteúdo do depoimento. Toda a oitiva foi filmada por uma câmera instalada na sala, da mesma forma como outros depoimentos foram.
Até o início do depoimento, a defesa do ex-presidente tentou, de todas as formas adiar a audiência, alegando que não teve tempo hábil para ler as 100 mil páginas do processo, o que foi negado pelo STJ.
No processo em que é réu e foi ouvido ontem, Lula é acusado de receber propina da empreiteira OAS em troca de benefícios à empresa na Petrobras nos governos petistas. O ex-presidente Lula deixou o prédio da Polícia Federal do Paraná, depois de quase cinco horas de depoimento. No palco montado na praça Santos Andrade, no centro de Curitiba, onde manifestantes a favor do petista se reúnem, era dito que Lula estava "livre, leve e solto".
sando uma gravata com as cores da bandeira do Brasil, o ex-presidente entrou no prédio da Justiça Federal acompanhado de seu advogado Cristiano Zanin. Manifestantes favoráveis e políticos aliados acompanharam Lula até o prédio. Entre os aliados que foram até Curitiba para apoiá-lo, está a ex-presidenta Dilma Rousseff.
O depoimento ocorreu sob forte esquema de segurança na área externa do prédio. Cerca de 3 mil profissionais de segurança pública das esferas federal, estadual e municipal foram mobilizados. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Paraná, desse total, cerca de 1,7 mil são policiais militares que atuam em Curitiba.
Durante todo o dia, centenas de policiais militares fizeram um bloqueio em um perímetro de 150 metros ao redor prédio da Justiça Federal. Agentes da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Federal cuidaram do isolamento do próprio prédio. Os profissionais também acompanharam os atos a favor e contrários a Lula e fizeram a escolta do carro do ex-presidente.     

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